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quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Fita Anti-Furo evita acidente com pneu de moto e bicicleta

Prevenção, economia e segurança são itens do produto que garante 95% de proteção

As cenas de imprudência com motos, carros e bicicletas se repetem no trânsito da capital diariamente. Em São Paulo existem cerca de 150 mil motoboys, segundo o Sindicato dos Motociclistas de SP, e 250 mil pessoas que utilizam a bicicleta como meio de transporte, de acordo com a Prefeitura de SP. Motos e bikes que garantem mais rapidez e geram empregos, e que também causam acidentes: morrem por ano cerca de 380 motoqueiros, segundo a CET.
Paralelamente aos acidentes, a frota total de motos atual chega a 652,5 mil motos, segundo dados do Detran. E esses números só aumentam, de acordo com a Federação Nacional de Distribuição de Veículos Automotores, as vendas de motos aumentaram 18,57% nos primeiros três meses deste ano. Foram emplacadas 435.728 unidades de janeiro a março de 2008, contra 367.499 nos mesmos meses do ano anterior.



Com o objetivo de atenuar as estatísticas no que se refere a acidentes ocasionados por furos nos pneus, principalmente nos dianteiros, o empresário Pedro Osvaldo Scattone desenvolveu a Fita Anti-Furo Sttone´s.
O produto garante ao motociclista e ao ciclista maior segurança pois protege em até 95% a câmara contra a ação de espinhos, pedras, vidros, pregos e outros objetos que ocasionam os furos.
A fita é de poliuretano, um produto com resiliência, elasticidade, resistente à abrasão, baixa deformação e resistência ao envelhecimento.
O produto pode ser usado nas motos com aro 18 ou até 200 cc.

O desenvolvimento da fita consumiu 4 anos de pesquisa. O primeiro produto foi elaborado para bicicleta e depois aperfeiçoado para motos. Cada fita para moto custa em média R$ 38 (por pneu) e para bike cerca de R$ 35 (o par) e ambas são reutilizáveis. O produto é colocado entre o pneu e a câmara.
Antes de ser lançada, o empresário testou junto a empresas de fretamento de motos e com ciclistas profissionais.

O ciclista Maikon Pontes dos Santos realizou uma viagem de ida e volta para a cidade de Aparecida do Norte (interior de São Paulo), rodando 360 km: “Passei por espinhos, pregos e pequenos metais pontiagudos e o pneu resistiu”, afirma. A empresa Logística e Distribuidora MF, testa há 3 anos as fitas em 28 motos.
De acordo com o mecânico Gilberto Ferreira, o retorno é ótimo: “O pneu roda muito mais sem furar e dessa maneira economizamos tempo sem ter motos paradas para conserto e temos evitado muitos acidentes pelo fato dos pneus estarem protegidos”, diz. Segundo o diretor administrativo do Centro de Defesa das Vítimas de Trânsito, Edson Arruda “todo produto que diminua ou evite acidentes de Trânsito, é sem dúvida bem vindo, pois é preciso fazer muita coisa no sentido de prevenção”. Além da prevenção, o objetivo da fita é o de baratear os custos de manutenção.

Um furo no pneu de uma moto – entre resgate e conserto - demora 2 horas com o custo médio de R$ 10 por pneu.


A família Scattone atua no mercado de bicicletas há 84 anos. A história começou com Oronzo Scattone que em 1908 começou a trabalhar com Luigi Caloi em uma oficina. Após aprender o ofício abriu sua própria oficina inaugurada em 1924. O filho Pedro Osvaldo que iniciou a atividade profissional, vendendo bicicletas personalizadas e acessórios como sinônimos de saúde e qualidade de vida.


comentário de um ciclista:


Salo
quarta-feira, 20 de agosto de 2008 - 03:27 PM

Na minha speed não aguentava mais trocar pneu, coloquei uma da zefal, um lixo, embolava dentro do pneu e gastava a camara, assim a furava direto, alem de ser mais cara. Comprei uma sttones e ja estou sem trocar pneu da speed a 2 meses, é mais leve que a zefal, mais elástica e não precisa trocá-la a cada desmonte de pneu.




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